Fiquei muito feliz em ver o resultado do nosso trabalho sendo reconhecido como uma grande contribuição para a ciência e a sociedade, vejam os destaques nas reportagens a seguir:
Um sólido legado
A capacidade de resposta dos pesquisadores e de empresas de São Paulo aos desafios da pandemia da COVID-19 estão lastreadas em conhecimento acumulado ao longo de décadas de pesquisa. Há pelo menos 20 anos a FAPESP apoia projetos sobre doenças causadas pelos denominados arbovírus, responsáveis pela dengue, zika, chikungunya e febre amarela
Entre 2000 e 2007, por exemplo, a Fundação patrocinou a Rede de Diversidade Genética de Vírus (VGDN) que reuniu, além de dezenas de pesquisadores, 18 laboratórios, entre eles quatro com nível de biossegurança 3+ (NB3+), no Instituto de Biociências da USP (ICB), na USP de Ribeirão Preto, na Unesp de São José do Rio Preto e no Instituto Adolfo Lutz.
O resultado foi a produção de um vasto e sólido conhecimento sobre vírus, como, por exemplo, a taxa de transmissão da dengue e o processo evolutivo do mosquito Aedes aegypti e até o desenvolvimento, pelo Instituto Butantan, de uma vacina já em fase de testes clínicos.
Esse legado permitiu que em 2015, na emergência do surto do vírus zika, a FAPESP organizasse rapidamente a Rede Zika, aportando recursos adicionais para pesquisadores que direcionassem estudos para o vírus e articulando a cooperação internacional por meio de editais, muitos lançados em parceria com instituições internacionais do porte do National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos, e do Medical Research Council, do Reino Unido.
Mais uma vez São Paulo mostrou maturidade e a capacidade de resposta de sua comunidade de pesquisa, como atesta a lista de iniciativas empreendidas, com informações da Agência FAPESP.